As placas de ACM (Aluminium Composite Material) — material também conhecido como alumínio composto — são formadas por duas chapas de alumínio e uma de polietileno de baixa intensidade em seu núcleo. Esse é um material reconhecido no mercado por ser leve, porém altamente resistente, conforme sua pintura.
O ACM é um produto versátil e de grande qualidade estética, por isso, vem ganhando bastante espaço no mercado de construção civil, decoração de interiores e de comunicação visual. De modo geral, ele costuma ser bastante utilizado como revestimento de fachadas, sejam elas industriais, comerciais ou residenciais, e em peças de comunicação, como painéis luminosos, totens, sinalização, entre outras.
Quais são os principais diferenciais do ACM?
O ACM é um material a ser considerado nos mais variados tipos de projetos por apresentar diferenciais importantes, incluindo:
- Alta durabilidade e resistência a intempéries (de acordo com sua pintura);
- Sustentabilidade (é um material reciclável);
- Estética sofisticada e moderna;
- Versatilidade da paleta de cores do material (além das cores de fábrica, há possibilidade de personalização de cores sólidas ou metalizadas, além de outras que simulam textura de madeira, metal e mármore);
- Facilidade de manutenção;
- Maleabilidade (pode ser moldado, vazado, dobrado e cortado);
- Conforto termoacústico;
- Manutenção e limpeza facilitadas;
- Instalação em diversas superfícies (tais como alvenaria, vidro e ferro);
- Boa relação custo-benefício.
Tipos de ACM conforme sua dimensão
Uma das diferenças construtivas das chapas, que gera variações que precisam ser verificadas na escolha do tipo de ACM, são suas dimensões.
"Uma característica técnica importante do ACM que deve ser considerada na especificação do material é a sua dimensão. A escolha adequada entre as variedades de largura das chapas estará diretamente relacionada ao bom aproveitamento do material, reduzindo-se ao máximo as perdas", destaca Danilo Lopes, do Canal do ACM.
As dimensões da chapa de ACM são estabelecidas por espessura, largura e comprimento. A largura é determinada pelo equipamento de manufatura das chapas em bobinas e varia conforme o distribuidor do material.
Lopes ressalta que "quanto à espessura, a escolha interfere diretamente nos vãos máximos que as chapas conseguirão suportar". Ainda sobre esse aspecto, a espessura da chapa de ACM é estabelecida, sobretudo, pelo polietileno, pois as espessuras das duas chapas de alumínio possuem pequenas variações. Mas ela também pode ser definida pela densidade dessas lâminas e pelas camadas de acabamento e pintura recebidas.
Quando usar lâminas mais finas?
Para peças mais promocionais (como detalhes para uma fachada temática), projetos de menor durabilidade (como a sinalização de um show), de pequeno comprimento (como revestimento de fachadas de lojas menores) e projetos de interiores (como plaquetas de sinalização visual), pode-se trabalhar com lâminas mais finas.
Quando usar lâminas mais grossas?
No entanto, para projetos que buscam maior durabilidade, áreas maiores de revestimento (como fachadas de shoppings) e um período maior para troca ou atualização dele, as lâminas mais grossas podem apresentar o resultado requerido. A chapa de maior espessura (6 mm) é utilizada para projetos de maior complexidade, que demandem peças de grande comprimento ou que serão instaladas em locais sujeitos a ventos intensos, por exemplo.
Tipos de ACM conforme os atributos do polietileno
Como vimos, as chapas de ACM apresentam um núcleo de polietileno. Até mesmo esse elemento pode variar de uma chapa para outra e impactar nos resultados do projeto. Há aqueles mais convencionais e os de núcleo mineral (que apresentam maior resistência à propagação de chamas).
Ainda, há polietilenos que são quebráveis e os inquebráveis (nos quais suas lâminas de alumínio até podem fissurar, mas o núcleo da chapa não quebra).
Outro aspecto a ser levado em consideração é que, diferentemente do alumínio, que é infinitamente reciclável (sem perder suas propriedades estruturais), o polietileno apresenta uma limitação nesse número de reciclagens. Assim, nesse contexto, aquele ACM que apresenta um polietileno que já foi bastante reciclado tende a ter menor qualidade - podendo apresentar fissuras na primeira dobrada, por exemplo.
Tipos de ACM conforme sua pintura
Trabalha-se, basicamente, com duas variações de pintura do ACM. Ambas protegem as chapas e agregam um belo efeito estético. No entanto, há algumas diferenças entre elas.
A pintura com tinta à base de PVDF (fluoreto de polivinilideno) — também conhecida como Kynar — oferece uma uniformidade de alta qualidade para a cor por um período maior, e apresenta resistência mais elevada à ação de agentes externos. Ela pode ser utilizada para projetos de áreas externas, grandes obras, peças que não se pretende trocar por bastante tempo (como a fachada de hospitais, por exemplo).
Já a pintura feita com tinta à base de poliéster tende a apresentar menor resistência e durabilidade, o que faz com que o preço de chapas com esse acabamento seja menor. As chapas de ACM com esse tipo de pintura são recomendadas para áreas internas (embora possam, também, ser aplicadas em espaços externos, porém por um tempo mais curto, uma vez que intempéries e exposição à luz solar impactam diretamente em sua durabilidade).
Se você gostou de saber mais sobre os tipos de ACM e suas aplicações, confira abaixo nosso infográfico sobre as vantagens de utilizar o ACM em fachadas! Clique em "Baixar" e faça o download gratuito!
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